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É preciso ter a compreensão de que o erro pode ter conseqüências que vão muito além dos objetivos de curto prazo da negociação. A imagem da empresa (e do negociador!) e a credibilidade junto aos clientes, aos fornecedores e à opinião pública de modo geral constitui um ativo de difícil dimensionamento. O erro em processo negocial pode trazer conseqüências dramáticas para a reputação da empresa e, em decorrência, para o seu sucesso futuro. Conhecidos os riscos de erros em processo de negociação, resta saber como evitá-los. O melhor remédio preventivo é a preparação. Vasconcelos-Souza (1996) analisa que a lista dos erros a evitar em negociação são numerosos: preparação deficiente das negociações, necessidade de voltar a negociar devido a impasse, criação de obrigações que não se podem cumprir, degradação das relações pessoais, divulgação inadvertida de informação confidencial, fecho da negociação cedo demais deixando valores “sobre a mesa”. A formação
profissional nessa área permite ao negociador tomar consciência
dessas situações, ao mesmo tempo em que fornece instrumentos
que podem ajudar a evitá-las. Mas, se durante o processo negocial,
um erro vier a acontecer, o negociador pode transformar a situação
em oportunidade de aprendizagem, pois a experiência é um
dos atributos mais importante do negociador de sucesso. |
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