Na verdade, mudança e criatividade são conceitos inter-relacionados. Para serem criativas, as pessoas precisam “sair da zona de conforto”. Criatividade significa desafio. Permanecer no que já é conhecido certamente é mais cômodo; mas a “acomodação” é o oposto da competência atualmente exigida de um negociador. O caminho da criatividade passa pela mudança, pelo aperfeiçoamento constante, pela atitude de iniciativa. A vida é feita de ciclos dinâmicos e ininterruptos. As negociações exigem que as pessoas se adaptem, alterem as respectivas formas de pensar, reconsiderem suas posições e encontrem soluções novas.

O autor Peter Senge lembra que “mudanças no modo de pensar em geral não começam em grande escala.” Por isso, as pessoas podem se treinar nas negociações mais simples do dia-a-dia. Mas, para conseguir mudar a visão inicial sobre a situação, é preciso ser flexível e percorrer um processo que, segundo Kurt Lewin, apresenta três etapas.


1 - descongelamento do status quo
2 - movimento para um novo estado
3 - recongelamento da nova mudança

Naturalmente, esse processo ocorre em ciclos e, por isso, o recongelamento, em breve, precisará sofrer novo descongelamento do status quo, seguido do movimento para um novo estado e mais um recongelamento de nova mudança, e assim sucessivamente. Veja a figura.


Funcionamento do processo negocial



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