| Assim,
a criação de um código de ética para os negociadores
não é idéia fácil de concretizar-se, pois não
há entidades de classe, associações ou qualquer outra
forma de representação formal da categoria. Isso não
significa que as empresas para as quais os negociadores trabalham não
possam desenvolver o seu código de ética.
Hipoteticamente, um código específico para situações negociais, poderia estabelecer os deveres dos profissionais que atuam em negociações e, também, as ações que lhe são vedadas. A seguir, apresentamos um quadro com sugestões que podem ser incorporadas por empresas que desejem construir o seu código, ou por pessoas que resolvam ter o seu próprio código de ética aplicado a negociações.
Se a empresa
optar pela criação de um código de ética escrito,
ele deve ser feito de forma clara, com detalhes que auxiliem a compreensão;
mas não pode ser documento engessado, devendo refletir a realidade
da empresa. Não basta escrever o código; é preciso
distribuí-lo em todas as áreas da empresa e praticá-lo.
Mais do que documento formal que garanta a integridade das ações
da empresa, é necessário o compromisso de seus dirigentes
e de todos os colaboradores com a verdade e a ética. Sem isso,
a ética empresarial ficará apenas em duas dimensões:
a teórica e a semântica; não chegará à
dimensão que de fato faz a diferença: o agir eticamente. |
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