Do ponto de vista do marketing, várias análises podem ser desenvolvidas a partir de um dado que nasceu de uma simples compra, por exemplo, a correlação entre produtos. Pode-se descobrir que há uma forte correlação entre comprar carne, carvão e sal grosso; plantas e fertilizantes; amaciante e sabão em pó. Neste ponto é que nasce o conceito da INFORMAÇÃO. É do Tratamento estatístico do dado que nasce a informação. De volume bem inferior, a informação é caracterizada por participar diretamente do processo decisório. Ao analisar um banco de dados com milhares de registros, podemos extrair uma única informação, por exemplo, que a compra de pó de café ocorre, em noventa por cento dos casos, entre as seis da tarde e as oito da noite.

De posse desta informação o supermercado pode estabelecer promoções relâmpago neste horário ou estabelecer ilhas de degustação para as várias marcas de café disponíveis por volta das sete da noite. Vários analistas de mercado se especializam convivendo diariamente com uma infinidade de informações que se agregam e se consubstanciam no CONHECIMENTO.

Portanto, as decisões operacionais e os planos estratégicos das empresas que se orientam pelos consumidores (customer driven), são forjadas neste conhecimento, que teve origem em informação, que por sua vez se originou dos dados. Voltando ao exemplo do supermercado, poderíamos dizer que o posicionamento da padaria, peixaria e açougue no fundo das lojas, vem do conhecimento de que os clientes transitam no caminho de ida e de volta adquirindo mercadorias.

Este conhecimento, hoje explícito, nasceu da análise do comportamento do consumidor, captando e analisando dados.