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Muitos apregoam a idéia de que o mercado capitalista funciona muito bem para gerar riquezas, para produzir, porém, é ineficiente para distribuir a riqueza e gerar igualdade. O papel do Estado seria o de mero distribuidor dos resultados do progresso material? Como a relação do Estado com a sociedade civil se encontra dimensionada nessa “crise”? O que se considera – hoje – como esfera pública e privada? Como estas devem relacionar-se? Nós costumamos crer, como bem enuncia Ignacio Ramonet (2001), que não há desenvolvimento fora da economia de mercado, que a estatização dos meios de produção provoca o desperdício e a penúria; consideramos, também, que a liberdade de pensamento e de expressão tem como condição necessária uma certa liberdade econômica.
Mas isto é certo? Pode ser que sim, pode ser que não. O compromisso de examinar essas condições com isenção deve ser assumido. |
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