3 - O Governo

Administrar, de uma forma justa e equitativa, a base material da existência, determinando as medidas capazes de direcionar a produção, a alocação e a distribuição dos recursos que são vitais – não apenas para a sobrevivência, mas também para a “felicidade pública” – deve ser o fim último de um bom governo.

Como repartir, alocar, distribuir adequadamente os recursos que são, em primeira e última instância, a medida da existência humana? Dispomos, verdadeiramente, de algum instrumento – justo – para fazermos a gestão adequada destes recursos?

A questão central da política passa, indiscutivelmente, pela construção da melhor forma de governo. Qual seria a melhor forma de governo? Aquela capaz de realizar o “sumo bem”? Aristóteles, em sua clássica obra Ética a Nicômaco, identifica a felicidade pública com o sumo bem – o maior e melhor de todos os bens, o fim último de um bom governo é a felicidade – eudaimonia – dos cidadãos.



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