O vínculo estreitíssimo entre Governo e Estado parece dificultar a possibilidade de pensar o Governo a partir do seu exercício e não apenas como uma unidade administrativa, jurídica e territorial.

O Governo, forçosa e necessariamente, pressupõe o aparelho do Estado? Como o Regimem animarum, a “condução das almas”, que exclui o uso da força, cedeu lugar ao regimen político, que admite a força para assegurar a unidade da comunidade? O “bem comum”, a utilidade pública e a unidade da comunidade constituem o fim primeiro da arte de governar? É possível pensar o poder colocando-o fora do modelo do Leviatã, fora do campo delimitado pela soberania jurídica e pela instituição estatal?



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