Isto significa que a lógica que estrutura o Terceiro Setor entende que as necessidades, anseios e expectativas da sociedade civil, do governo e da chamada “iniciativa privada” não são, por natureza, incompatíveis. Mas, ao contrário, elas chegam a ser mutuamente dependentes. Perceba: quando falamos em “ação social da empresa” normalmente pensamos em uma “verbinha” a fundo perdido destinada a distribuir cestas básicas para as creches e asilos no Natal. Só que “ação social da empresa” não é caridade. A lógica que vigorava anteriormente era esta.
A lógica do Terceiro Setor é bem diferente: a ação social deve, obrigatoriamente, ser lucrativa. O conceito de lucro mudou. A necessidade de obtê-lo continua a mesma; talvez tenha até aumentado. |
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