Tenho, ao menos, uma boa notícia: você também já deve ter observado que os tais headhunters, os “caçadores de talentos” valorizam as tais “atividades comunitárias”, o trabalho voluntário e coisas do gênero, não é?

Vamos lá, me diga, o que faria você trabalhar “de graça”? Bem, se o chefe pede… ninguém irá negar, não é mesmo? Indispor-se com a chefia, nem pensar, é melhor trabalhar de graça do que perder o emprego.

Algumas grandes empresas – que eu não vou citar, é claro – agem assim: praticamente obrigam seus funcionários ao trabalho voluntário. É só ir investigando por aí que, com certeza, você há de se deparar com algum funcionário ou ex-funcionário bastante indignado com isso. Fazer “caridade com o bolso alheio”, como dizem, não é nada... ético. Mas vamos voltar ao nosso ponto: o que faria você trabalhar “de graça”? Aliás, se você puder responder, trabalho voluntário é sempre... “de graça”? Isto leva-nos, de novo, à questão: qual o valor do trabalho? O que se “ganha” trabalhando?

Pode não parecer, mas esta é a questão central de um Programa de Voluntariado Empresarial. Você saberia responder a esta indagação?

Qual o valor do trabalho? O que se ganha trabalhando?

Observamos, no cenário mundial contemporâneo, transformações de ordem política, econômica, social e cultural que vêm ocasionando profundas mudanças no mundo do trabalho.



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