Ao caminhar por uma calçada, você está, automaticamente, se relacionando com todos os outros pedestres. Se alguém vem andando na sua direção, um dos dois deverá desviar-se ou a colisão será inevitável. As regras de boa educação ditam-nos que, em uma calçada estreita, os homens devem ceder a passagem às mulheres, os jovens aos velhos, além especial atenção às crianças, às gestantes, aos portadores de necessidades especiais etc... Se você correr pela calçada e atropelar uma velhinha e, com isto, ocasionar sua morte, será penalizado: a relação transforma-se em vínculo.


Vivemos dentro de limites, sofremos restrições, obedecemos regras e nos enquadramos em modelos.

A incrível história de Dona Emerenciana, a Sovaquenta

Os especialistas falam sobre um tal ciclo circadiano: o organismo vivo é regulado por um biorritmo, espécie de relógio biológico que, movido pela luminosidade, impõe-nos ciclos de atividade e repouso, dentre outras.

Isto significa que o “normal”, para nós todos, é “dormir e acordar com as galinhas”. Quem de nós se põe a dormir assim que anoitece e acorda – sem o maldito despertador – assim que o sol começa a raiar? Quantos de nós conseguimos fazer refeições com tranqüilidade? Quantas vezes precisamos pular o almoço por falta de tempo? Quantas vezes “tapeamos” o estômago com café e um biscoito? Quantas vezes tivemos que comer um salgadinho ou sanduíche em pé, encostados em um balcão, ou, o que é pior, andando pela rua já atrasados para algum compromisso importante?



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