Os tipos
de financiamento são basicamente divididos em:
•
dívida - o dinheiro emprestado é assegurado de
alguma forma com algum tipo de propriedade (garantias);
• eqüidade - equivale a uma quantia de capital
injetado no negócio, usualmente em dinheiro ou em forma de ativo.
A maioria
dos novos negócios opta por dívidas de longo prazo ou por
constante eqüidade de capital para preparar o crescimento da empresa.
A vantagem do empréstimo é que o processo
é relativamente simples e rápido, e o empreendedor não
precisa abrir mão de ações da empresa. A desvantagem,
no entanto, é que o risco envolvido quando se contrai uma dívida
é muito maior, já que não se tem certeza de que a
empresa vai crescer o suficiente para honrar seus compromissos.
O que ocorre geralmente é um misto entre as duas coisas, combinação
de dívida e eqüidade. Para isso, o empreendedor deve
conhecer as opções que existem e os riscos que cada uma
traz ao negócio, bem como o custo que ele terá para obter
o capital solicitado.
Não há regra para se saber qual é a
melhor opção!
O momento histórico da empresa também é importante!
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Veja:
•
para uma empresa que está sendo criada, geralmente as
melhores opções são os empréstimos, as economias
pessoais da família, de amigos e de "angels"
e, também, entrar em incubadoras de empresas e programas especiais
do governo. Isto porque os bancos de varejo, as empresas de leasing
etc., exigem muita contrapartida para efetuar o empréstimo a
altas taxas de juros, inviabilizando-o, e empresas de capital de risco
dificilmente investirão em empresas nascentes devido ao alto
risco do negócio.
• empresas em estágios mais avançados,
com dois ou três anos de existência, são mais atrativas
para os capitalistas de risco, pois essas empresas passaram pela difícil
fase inicial de inserção no mercado e necessitam de mais
capital para um rápido crescimento, com boas expectativas de
valorização e retorno do investimento.
Essas alternativas
de financiamento serão apresentadas neste módulo tendo como
referência o trabalho de Dornelas (2001).
Não esqueça:
O plano de negócio é a principal ferramenta do
empreendedor em busca de capital.
É pela análise do plano que os investidores decidirão
ou não pelo investimento na empresa.
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