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O PIPE –
Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas,
da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São
Paulo (FAPESP), foi iniciado em 1997, financiando a pesquisa para inovação
tecnológica diretamente na empresa. A concessão de financiamento
é feita ao pesquisador vinculado ou associado à pequena
empresa situada no estado de São Paulo, que deve ter até
cem empregados. A intenção é incentivar tais empresas
a investir na pesquisa de novos produtos de alto conteúdo tecnológico
ou em processos produtivos inovadores que possam aumentar sua competitividade.
Em razão de suas características peculiares, o risco de
projetos de inovação em pequenas empresas é certamente
muito maior. Por essa razão, o PIPE contempla três fases,
sendo que a primeira, com duração de seis meses, visa à
realização de pesquisas sobre a viabilidade técnica
das idéias propostas. Os projetos cujos resultados forem considerados
satisfatórios passarão à fase II. Esta fase é
a do desenvolvimento da parte principal da pesquisa. Sua duração
é de no máximo 24 meses.
Para essa fase é imprescindível a apresentação
de um bem estruturado plano de negócio da empresa. A fase III deve
ser realizada pela pequena empresa ou por sua coordenação
para a criação de novos produtos comerciais com base nos
resultados obtidos nas fases anteriores.
Outros estados brasileiros também estão lançando
programas similares, através de suas fundações de
pesquisa estaduais. Rio de Janeiro e Minas Gerais já possuem recursos
destinados a essa finalidade.
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