Constituem outra forma, existente nas universidades públicas,
para se promover a transferência de tecnologia ao setor privado.
As fundações são entidades criadas
a serviço das universidades, sendo um elo entre o meio acadêmico
e as empresas.
Apesar de bastante conhecidas internamente, essas fundações
não parecem ser a melhor forma de se promover a transferência
de tecnologia e a conseqüente inovação tecnológica
nas empresas, pois normalmente não têm caráter
proativo e sim reativo, ou seja, esperam que o empresário procure
a universidade ou que o pesquisador tenha que desenvolver um papel
de vendedor de tecnologia.
Dessa maneira, tornam-se apenas um intermediário no processo,
não lhe agregando necessariamente valor. Apesar disso, são
estruturas já estabelecidas nas universidades e que podem ser
aproveitadas de forma mais eficiente, tendo uma ação
mercadológica mais evidente e exercendo papel de agente facilitador
para ambos os lados, a universidade e a empresa, com uma melhor divulgação
de suas ações. Precisam também recrutar uma equipe
de pessoas especializadas e focadas na transferência de tecnologia,
atuando como identificadores de oportunidades e soluções
para problemas tecnológicos nas empresas brasileiras.
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