A ação corretiva determinada pelo sistema é uma taxa de saída (TS) que vai tentar corrigir a diferença (D) entre o estoque atual (E) e o objetivo do sistema (OS). Nesse caso, podemos dizer que a taxa de saída é função de OS e E:

D= E - OS
TS = f(OS,E)

Esse processo, contudo, acontece dentro de um período de tempo, em que o estoque necessita ser diminuído aos poucos. Assim, dividimos a taxa de saída (TS) por uma constante a que denominamos fator de ajuste (FA).

TS = D/FA = (E - OS)/FA
Observe as unidades da equação: a taxa de saída tem dimensões de unidades/tempo. A diferença entre o estoque atual e o objetivo do sistema tem dimensões de unidades. Por exemplo, se o estoque desejado de uma empresa é de 60 motores, e o estoque atual é de 100 motores, a diferença é de 40 motores.

O tempo de ajuste representa a velocidade com que a empresa deseja corrigir essa diferença: se a empresa estabelece que o tempo deve ser curto, deverá colocar um valor pequeno no fator de ajuste. Supondo que a unidade de tempo seja semanas, a empresa poderia estabelecer um fator de ajuste igual a 1 (FA=1).

Isso implica afirmar que ela deseja corrigir o estoque a uma taxa inicial de 40 motores/semana. Sendo mais cautelosa, poderia estabelecer um fator de ajuste igual 2 (FA=2), levando o estoque a diminuir em uma taxa inicial de 20 motores/semana.


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