Algumas considerações:

• A taxa de cupom cambial varia conforme a oferta e a procura por Dólar. Se houver uma pressão vendedora de papéis lastreados em dólar, a tendência do cupom é subir, pois o vendedor estará dando um prêmio ou juros maiores para atrair o comprador. Porém, se houver uma pressão compradora (como aconteceu com a liberação do dólar em 15/01/99), a tendência é baixar o prêmio, pois os compradores estarão procurando papel em dólar e os juros pagos pelo cupom cambial podem até se tornar negativos.

• O câmbio flutuante é um empecilho à entrada do capital estrangeiro de curto prazo, pois na entrada de Dólares ele, naturalmente, valoriza o Real e na saída, desvaloriza seguindo a lei da oferta e da procura. Com o câmbio fixo, tal fato não acontecia.

• Como alternativa de controle ao capital de curto prazo, existe regulamentação para o Sistema Financeiro Nacional. No Brasil, como os fluxos de câmbio circulam pelos bancos, que são controlados pelo Bacen, o estabelecimento de limites de posição de câmbio dos bancos limita o fluxo cambial.

• Para o sistema financeiro, por onde contabilmente circulam todos os recursos externos legais que entram e saem do país, a política cambial reflete-se diretamente em seus resultados (lucros).



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