Para um país classificado como “risco perigoso”, as principais conseqüências são uma retração do fluxo de investimentos estrangeiros, diminuição drástica das linhas de financiamento ao comércio internacional para as empresas exportadoras, retração do financiamento externo para as empresas nacionais, via emissão de papéis em moeda estrangeira, entre outros.

O risco-país representa a diferença entre o rendimento pago por um conjunto de emissões (papéis, títulos) de um determinado país e a taxa considerada como “livre de risco” para o mesmo vencimento, taxa esta que o mercado financeiro assume como sendo aquela paga pelo tesouro norte-americano.

O risco-país é um reflexo imediato das condições de mercado, sentimento dos investidores em relação ao crédito e perfil de risco do país emissor. O risco-país pode e é, geralmente, influenciado por eventos momentâneos (escândalos políticos, números bons ou ruins em dado mês de arrecadação fiscal ou balança comercial, crises internacionais etc.) capazes ou não de alterar os fundamentos econômicos do país.



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