Se a própria empresa estivesse financiando (e acrescendo o valor dos encargos na duplicata e, conseqüentemente, na Nota Fiscal), ela embutiria no preço os custos financeiros, o que aumentaria o valor dos impostos a pagar. Essa economia pode ser repassada pelo vendedor ao comprador, diminuindo o preço da mercadoria. Além disso, o vendedor recebe o valor da venda imediatamente, ao descontar o crédito no banco.

O comprador, ao ser financiado pelo próprio vendedor, acaba se beneficiando também em relação às taxas: o banco cobra as taxas do vendedor, que já possui histórico de crédito na instituição financeira, com limite de crédito definido etc. Isso agiliza a tomada de empréstimos e a realização das operações: o comprador não precisa providenciar documentação ou aguardar o processamento da operação, pois o vendedor fará isso.

Alguns bancos incrementaram ainda mais o vendor: liberaram o vendedor para financiar o comprador na taxa que ele, vendedor, quiser, inclusive à taxa zero. Isso significa que o comprador pode receber uma taxa menor ainda, se for bom cliente do vendedor, ou pagar uma taxa superior, se não tiver um histórico de pagamentos regulares. O banco calcula o valor do desconto, utilizando a taxa de banco, enquanto o vendedor financia o comprador utilizando a taxa de comprador. Quando as taxas são diferentes, o valor presente da diferença é acertado entre banco e vendedor no ato de desconto do título que será pago pelo comprador.

Exemplo



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