| Operações
de custeio - As operações de custeio visam financiar
as despesas do dia-a-dia da produção. São financiadas
as despesas com a preparação da terra, o plantio, a manutenção
e a colheita. Os produtos beneficiados são: arroz, feijão, mandioca, milho, soja, trigo e algodão, considerados de maior quantidade produzida. Na mesma linha de financiamento, os demais produtos, que têm uma menor área plantada, são objeto de empréstimos especiais. O que muda são as cláusulas ou condições. O prazo de financiamento é de uma safra, com uma pequena extensão de tempo para comercialização dos produtos. Nesta linha de financiamento existem empréstimos especiais, vinculados a programas do Governo. Entre eles, destaca-se o PROGER RURAL – Programa de Geração de Emprego e Renda Rural. É qualificado como especial por que a origem dos recursos emprestados aos agropecuaristas não é da fonte comum (recursos controlados). Além disso, só podem se beneficiar dele os produtores que, cumulativamente, atendam às condições:
Também existem empréstimos especiais para os plantadores de café. Nesse ponto convém um parêntese econômico: desde o segundo reinado (Dom Pedro II, de 1840 a 1889), o café foi o carro-chefe dos produtos de exportação no Brasil. Desde aquela época o governo mantém empréstimos especiais para os cafeicultores. Os principais são os fundos (o mais conhecido é o FUNCAFE), que são criados cada vez que surge uma dificuldade para os produtores (por exemplo: geada, que provoca perda de safra; quebra de preço, que pode inviabilizar o negócio etc). |
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