b) Com a quantidade de classes definidas, devemos passar então ao dimensionamento da amplitude de cada uma das classes. Por convenção estatística, todas as classes devem ter a mesma amplitude. Assim, o procedimento matemático para a determinação da amplitude das classes será dividir a amplitude total dos dados (que será calculada pela subtração do maior dado pelo menor dado) pela quantidade de classes (K), assim:

c) Com os valores da quantidade de classe e da amplitude das mesmas, passaremos a dimensionar cada uma das classes. Para este procedimento é usual a montagem de uma tabela. O primeiro valor da primeira classe será igual ao valor do menor dado da amostra (ou da população). O último valor da classe será igual ao primeiro somado com a amplitude de classe. A segunda classe, por sua vez, deverá se iniciar no valor do final da primeira classe e findar neste valor somado com a amplitude de classe. Para as demais classes deve-se seguir o mesmo procedimento até que se tenha a quantidade “K” de classes.

d) Com todas as classes dimensionadas, ou seja, sabendo-se os limites superior e inferior de cada classe, podemos passar ao cálculo de quantos dados pertencerão a cada classe. Assim, simplesmente contamos quantos dos nossos dados originais são maiores que o primeiro elemento de nossa classe e menores que o último. Este procedimento deverá ser repetido para todas as classes até que todos os dados originais sejam distribuídos nas mesmas. Contudo, uma questão deverá ser analisada: como o valor do limite superior de uma classe será exatamente igual ao limite inferior da seguinte, um dado com este valor deverá entrar em qual das duas classes? Para isto excluímos a possibilidade de que este dado entre na primeira classe (a do limite superior) e fique exclusivamente na classe posterior.

e) Com a relação entre a quantidade de elementos que pertencem à cada classe e a quantidade total de elementos em análise poderemos, ainda, calcular a freqüência relativa de cada classe.



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