| Observamos que o mundo
hipotético da curva normal não difere de forma radical do
mundo 'real' (que vivemos no momento). Fenômenos tais como estatura,
QI, orientação política, desgaste dos pisos, etc. aproximam-se,
na prática, até que muito bem da distribuição
normal teórica. Pelo fato de tantos fenômenos terem essa característica
- isto é, pelo fato de ela ocorrer tão freqüentemente
na natureza (e por outras razões que logo se tornarão aparentes)
- pesquisadores de diferentes campos têm feito uso extensivo da curva
normal, aplicando-a aos dados que eles coletam e analisam. Observe-se, porém, que alguns fenômenos no campo social - como em qualquer outro - simplesmente não se ajustam à noção teórica da distribuição normal. Muitas distribuições são assimétricas; outras têm mais de uma moda; outras são simétricas, mas não têm a forma de 'sino'. Como exemplo concreto, consideremos a distribuição de riqueza no mundo. É fato bem conhecido que 'os que têm' superam de longe 'os que não têm'. Assim, a distribuição de riquezas (indicada pela renda per capita) é de extrema assimetria (pelo menos na aparência), de sorte que apenas uma pequena proporção da população mundial recebe porção significativa da renda total. |
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