| 4 - "Medindo" a Dependência Uma vez rejeitada a independência, isto é, existe associação entre as variáveis, já se tem um "sentimento" a respeito do grau de associação a partir do valor do qui-quadrado calculado (isto é, quanto maior for o valor calculado para o qui-quadrado, maior o grau de associação existente). Isto, no entanto, pode soar um tanto subjetivo e de difícil dimensionamento do que venha a ser uma alta ou baixa associação. Assim, Pearson desenvolveu o coeficiente de contingência C, definido por
onde n é o número de observações. Do ponto de vista teórico, este coeficiente é um número entre zero e um. Fica claro que o valor zero ocorre quando se tem um caso de independência "total" (ou "perfeita"). Uma variação possível para C é
onde t = mínimo entre o número de colunas e o número de linhas da tabela. Do ponto de vista prático, o percentual à direita do valor do qui-quadrado calculado acaba sendo um "termômetro" muito mais calibrado a respeito da intensidade da dependência presente entre as variáveis. |
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