4 - "Medindo" a Dependência

Uma vez rejeitada a independência, isto é, existe associação entre as variáveis, já se tem um "sentimento" a respeito do grau de associação a partir do valor do qui-quadrado calculado (isto é, quanto maior for o valor calculado para o qui-quadrado, maior o grau de associação existente). Isto, no entanto, pode soar um tanto subjetivo e de difícil dimensionamento do que venha a ser uma alta ou baixa associação. Assim, Pearson desenvolveu o coeficiente de contingência C, definido por

onde n é o número de observações.

Do ponto de vista teórico, este coeficiente é um número entre zero e um. Fica claro que o valor zero ocorre quando se tem um caso de independência "total" (ou "perfeita"). Uma variação possível para C é

onde t = mínimo entre o número de colunas e o número de linhas da tabela.

Do ponto de vista prático, o percentual à direita do valor do qui-quadrado calculado acaba sendo um "termômetro" muito mais calibrado a respeito da intensidade da dependência presente entre as variáveis.



Copyright © 2003 AIEC..