O uso dos computadores, em muitas escolas, baseia-se na premissa dos seres humanos como processadores de informação, o que reforça continuamente concepções mecanicistas errôneas sobre o pensamento, o conhecimento e a comunicação, afirma Capra. A informação é apresentada como a base do pensamento enquanto, na realidade, a mente humana pensa com idéias e não com informações. Idéias são padrões integrativos que não derivam de informação, mas sim da experiência. Isso significa que todo conhecimento significativo é conhecimento contextual, vivencial, ou seja, aplicado ao ambiente do indivíduo, e, em grande parte, tácito.

Finalmente, Capra assinala que nos cérebros reais não existem regras, não há um processador Pentium de 3.000.000.000.000.000 de gigahertz alojado na nuca, e as informações não ficam armazenadas em pastas locais. Os recentes estudos apontam que o cérebro opera com base em uma conexidade generalizada, armazenando distributivamente as informações e manifestando uma capacidade de auto-organização que jamais foi encontrada nos computadores.



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