Como as pessoas tomam decisões atualmente? Como reagem a essa crescente complexidade? Existem várias alternativas, porém, muitas pessoas continuam utilizando métodos pouco ortodoxos. Michael Pidd, em sua obra, Modelagem empresarial, cita alguns:

a) “Nas coxas”: implica, quase sempre, em uma tomada de decisão rápida e sem pensar nas conseqüências. Algumas vezes pode ser a decisão acertada, mas, por outro lado, pode ser extremamente perigosa. Alguém já imaginou fazer uma cirurgia com uma equipe médica que irá tomar decisão “nas coxas”, sem nenhum planejamento e sem se preocupar em consultar informações seguras sobre o seu estado clínico?

b) Superstição: pessoas que tomam decisões baseadas em alguma crença mística, consultando oráculos, cartas, astrologia etc. Sem preconceitos, mas é difícil imaginar a credibilidade de um governante, um diretor de uma empresa ou um comandante de uma aeronave tomando decisões com bases místicas.

c) Fé e confiança: implica em uma transposição de observações. Tendo uma pessoa experimentado condições aparentemente semelhantes em um processo decisório anterior, adquire confiança de que a solução servirá para outras situações, abandonando o exame mais detalhado do contexto atual.

d) Não fazer nada: famosa técnica do avestruz, de enfiar a cabeça em um buraco e esperar que o problema seja resolvido por si mesmo. Às vezes pode até dar certo, mas os riscos são enormes.



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