5 - O valor da simplificação

Modelos são aproximações e é nisto que reside o seu valor. Um exemplo pode ser observado no mapa de metrô de uma grande cidade como Paris, como mostra Pidd.

O interessante sobre esses mapas é que eles permitem que o leitor entenda as possíveis rotas por meio de uma distorção proposital da realidade. Primeiramente, o layout físico das linhas é distorcido no mapa para enfatizar as direções gerais e conexões. Assim, rotas que dividem o mesmo túnel no mundo físico são mostradas separadas no mapa lógico. Em segundo lugar, o uso das cores permite ao leitor identificar as diferentes linhas e suas conexões. (E, obviamente, as linhas do trem não são coloridas no mundo físico).

Portanto, defende Pidd, não é uma crítica válida afirmar que modelos são simplificações, pois precisamente esta simplificação torna-os úteis. Uma pergunta inteligente seria, então: “Qual é o grau de simplificação desejável e como podemos sabê-lo antecipadamente?”



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