A arte de modelar é saber o que cortar e o objetivo age como a navalha lógica do cérebro”, afirma Sterman. O objetivo provê o critério sobre o que cortar, de modo que apenas os elementos essenciais necessários para atingir o próprio objetivo permanecem. No caso do modelo que têm por objetivo representar todo um sistema econômico, poucos fatores poderão ser excluídos. Assim, para

responder a todas as questões sobre o sistema econômico, o modelo deverá incluir um número enorme de variáveis de curto e longo prazo. O modelo tenderá a ficar tão grande que será difícil compreender e examinar seu comportamento a fim de validá-lo.

Já os modelos que visam examinar o ciclo de negócios ou a transição de fontes de energia serão muito menores, limitados pelos fatores que se acredita serem relevantes. O modelo de ciclo de negócios não precisará incluir tendências de crescimento da população, por exemplo, e o de transição de fontes de energia pode desconsiderar fatores como taxa de juros, desemprego, etc. Isso permitirá a construção de modelos simples que possam ser examinados e validados. A comparação entre o que foi considerado no modelo e as teorias mais importantes sobre ciclo de negócios e fontes de energia, servirá para determinar se os modelos são realmente úteis para os objetivos pretendidos.



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