Ausência de dinâmica – Muitos modelos de otimização são estáticos. Eles determinam uma solução ótima para um momento particular no tempo, sem informar quando esse momento será alcançado ou como o sistema vai se comportar no futuro.

Em 1970, o Serviço de Florestas dos Estados Unidos construiu um modelo de programação linear com o objetivo de otimizar o uso das terras do governo. O modelo era enorme, com milhares de variáveis de decisão e centenas de restrições. Gastaram meses apenas para corrigir os erros de digitação da base de dados do modelo.

Quando, finalmente, o modelo começou a ser executado, precisou ficar dias rodando sozinho em um computador de grande porte. Apesar do enorme esforço, o modelo prescreveu o uso ótimo dos recursos florestais para apenas um simples momento no tempo.

Ele não considerou como o reflorestamento poderia afetar o desenvolvimento ecológico no futuro, nem a necessidade futura de terras ou as mudanças nos preços das madeiras. Também não levou em conta o tempo necessário para as novas árvores atingirem a maturidade, ou o valor econômico e recreacional dessas áreas. O modelo apenas forneceu as decisões ótimas para um único ano, ignorando o fato de que essas decisões continuariam a influenciar o desenvolvimento dos recursos florestais por décadas.



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