| Algumas conclusões
– As forças e fraquezas inerentes aos modelos têm implicação
crucial em suas aplicações. Tomadas de decisão inteligentes
requerem o uso apropriado de diferentes modelos desenhados para objetivos
específicos, e não um modelo que pretenda representar toda
a economia, como foi abordado anteriormente.
Para serem usados com responsabilidade, os modelos devem estar sujeitos ao debate. Uma abordagem multi ou interdisciplinar é necessária: modelos construídos por especialistas em diferentes áreas devem ser comparados, contratados e criticados. A história de construir modelos globais é um bom exemplo. Os esforços iniciais de modelagem publicados em World Dynamics (Forrester, 1971) e The Limits to Growth (Meadows et al., 1972) provocaram uma verdadeira tempestade de controvérsias. Um enorme número de críticas surgiu e outros modelos globais foram construídos.
Durante dez anos, foram realizados seis grandes simpósios e oito importantes modelos globais foram examinados e discutidos. Esses modelos tinham diferentes objetivos e foram construídos por pessoas com formação e experiência ampla e diferenciada. Apesar desses encontros, ainda permaneceram significativos desacordos entre os modeladores, acerca de metodologias a serem adotadas. Mas, apesar das diferenças, alguns consensos importantes emergiram: O debate sobre os modelos criou um consenso em itens cruciais, onde nada existia, e criou condições para novas pesquisas que possam conduzir a humanidade a um futuro desejável. A modelagem e simulação é parte essencial do processo de educação, muito mais do que uma tecnologia para produzir respostas. O sucesso dessas discussões está na habilidade de aprender e compartilhar com os modelos, sejam mentais ou computadorizados. Utilizados apropriadamente, os modelos computadorizados podem promover os modelos mentais nas quais as decisões são baseadas e contribuir para a solução dos problemas que nos rodeiam. |
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