Evitar discursos longos – Deve-se evitar que o facilitador, modelador, cliente ou qualquer pessoa faça um discurso longo sobre seja o que for. Há exceções importantes para essa regra, por exemplo, quando há necessidade de clarear algum ponto obscuro, ou nas conclusões do trabalho. É importante que o facilitador e o modelador não falem muito, mas escutem os participantes e compreendam sua visão do problema.
Refletir após cada parte principal – Uma breve descrição ou o sumário dos trabalhos e decisões tomadas pelo grupo é uma ferramenta muito importante. O encontro pode não ser bem sucedido se alguém não for capaz de resumir os trabalhos realizados e expor de uma maneira digerível para todos. Se o grupo for deixado sozinho para lidar com a complexidade dos detalhes que invariavelmente aparecem como resultado dos exercícios de elucidação do sistema, todo o processo pode fracassar. Abuse do poder do pincel (e do apagador) – O facilitador deve sempre responder aos interesses levantados pelo grupo, escrevendo no quadro branco ou no flip-chart importantes insigths que possam ser úteis ao modelo posteriormente.
Planejando e gerenciando a formação dos grupos – Nos encontros em que os participantes ainda não se conhecem muito bem, é importante alocar um tempo para se desenvolver um espírito de grupo. Algumas dinâmicas no início do encontro podem ajudar a apressar e facilitar este processo. Um exercício muito significativo de abertura envolve começar solicitando a cada participante que fale sobre seus sentimentos, expectativas e o que espera obter ao final do trabalho. Uma outra maneira é entregar a cada um uma folha de papel para que escrevam suas expectativas e seus receios em relação ao trabalho a ser realizado. O facilitador agrupa essas observações e discute com todo o grupo. Esse conjunto de expectativas e receios contribui para a construção do modelo e para a delimitação de seus limites. A equipe de modelagem deve estar alerta às possibilidades da formação de subgrupos contraprodutivos dentro do grupo maior. Técnicas simples, como sorteio, podem criar grupos aleatórios e heterogêneos que são importantes na quebra de paradigmas. Para alguns projetos, recomenda-se trabalhar junto com o gatekeeper na formação dos grupos, evitando concentrar, por exemplo, pessoal de um mesmo nível hierárquico ou que tenham modelos mentais semelhantes.
Terminar com um clima favorável – As pessoas desenvolvem uma visão mais positiva dos resultados do trabalho quando na última meia ou uma hora a equipe consegue atingir um alto clímax de satisfação. Isso pode ser feito demonstrando a importância do trabalho realizado e dos benefícios que podem advir para a empresa e para todos. Porém, isso só será possível se o trabalho foi planejado e estruturado de maneira que o resultado alcançado tenha sido realmente positivo. |
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