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Dinâmica, complexidade e interdependência –
Quando se observa o mundo sistematicamente, começa a ficar claro
que todas as coisas são dinâmicas, complexas e interdependentes.
Em outras palavras: as coisas mudam o tempo todo, a vida é complexa
e tudo está interligado.
Pode-se
saber disso tudo. Porém, quando se está lutando para
resolver um problema a tendência é tentar simplificar
as coisas, estabelecer ordem e trabalhar com um problema de cada vez.
O pensamento sistêmico não defende o abandono dessa abordagem.
Lembra apenas que a simplificação, a estrutura e o pensamento
linear podem gerar mais problemas do que resolvê-los. A questão
crucial é que se deve estar atento a todas as relações
sistêmicas – tanto internas quanto externas.
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Dados
mensuráveis e não-mensuráveis –
O valor quantitativo (mensurável) de algumas organizações
pode ser superior ao seu valor não quantitativo (não-mensurável).
Em outras, pode ser justamente o contrário. O pensamento sistêmico
encoraja a utilização das duas espécies de dados,
de informações mensuráveis como o número
de vendas e de informações difíceis de serem
mensuradas, como motivação ou atitude dos clientes.
Nenhum desses dados é melhor do que o outro: ambos são
importantes.
O pensamento
sistêmico também alerta para a tendência dos seres
humanos em considerar apenas o que é mensurável. Se
o foco recai apenas nos aspetos intangíveis, como motivação,
relações de trabalho ou a interação entre
equipes de trabalho, pode-se perder importantes informações
que apenas os dados estatísticos podem fornecer. Por outro
lado, se o foco concentra-se apenas em números, como por exemplo,
a quantidade de mercadorias expedidas, pode-se negligenciar importantes
conflitos entre a área de compras e área de produção
da organização.
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