- Somos
todos parte do sistema – Uma das maiores contribuições
do pensamento sistêmico é a que afirma que nós,
normalmente, contribuímos para o surgimento de nossos próprios
problemas. Quando se pensa os problemas como um “grande quadro”
e em longo prazo, quase sempre se descobre que desempenhamos algum papel
no surgimento dos problemas que se nos apresentam.
-
Conseqüências não intencionais –
Algumas vezes a conexão é simples – o problema que
nos atormenta hoje é uma conseqüência não intencional
de uma solução que implementamos ontem. Por exemplo, para
controlar os custos, um gerente de banco decide diminuir o número
de caixas nas manhãs de terça e de quinta-feira. Para
sua surpresa, o gerente fica sabendo que outros bancos estão
ganhando as contas dos clientes que faziam suas transações
exatamente nesses horários.
- Pressuposições
– Às vezes são nossas próprias pressuposições
sobre o futuro que nos geram problemas. Imagine, por exemplo, que você
seja o gerente da casa de massas Jardim de Nápoles, um restaurante
especializado em jantares para famílias. Você ficou sabendo
por meio de notícias que o negócio de alimentação
está tendo uma queda nos últimos dois ou três meses.
Sua conclusão é de que irá passar por momentos
difíceis, principalmente porque os jornais estão afirmando
a possibilidade de uma recessão econômica. “As pessoas
não vão gastar dinheiro jantando em restaurantes caros”,
você conclui. Para se preparar para esse cenário, você
decide demitir antecipadamente alguns funcionários. Entretanto,
a demanda por restaurantes volta a crescer poucos meses depois, e você
se vê obrigado a recontratar os antigos funcionários. Porém,
alguns deles, arrumaram emprego em outros restaurantes, com melhores
salários e não estão dispostos a voltar.
Essa espécie
de pressuposição de como o mundo funciona (também
conhecida como modelos mentais) são poderosos direcionadores de
nossas decisões.

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