Apesar de vários métodos contribuírem para ajudar modeladores, pesquisadores e estudantes a trazerem à tona o conhecimento necessário para a modelagem, muitas das habilidades envolvidas na avaliação dos comportamentos não-lineares das variáveis permanecem tácitas, ou seja, não explicitadas. Por exemplo, Nonaka e Takeuchi (1995) descrevem a explicitação do conhecimento tácito e sua transformação em conhecimento explícito mediante três etapas de conversão do conhecimento para gerar conhecimento organizacional orientados ao desenvolvimento de produtos nas organizações.

As etapas são as seguintes:


  • Descrever o conhecimento mediante a utilização de metáforas;
  • Transformar essas metáforas em analogias;
  • Modelar os conceitos obtidos.

Os autores oferecem evidências das duas primeiras etapas em experiências desenvolvidas com equipes de desenvolvimento de empresas japonesas. Contudo, Nonaka e Takeuchi utilizam a modelagem somente para construir “rascunhos” ou desenhos. Embora seja um método efetivo para o desenvolvimento de um contexto para o desenvolvimento de produtos, o modelo-metáfora-analogia produz descrições de conhecimento que não são explícitas ou específicas o suficiente para serem utilizadas na construção de modelos formais.

De maneira similar, Burchill e Fine (1997) descrevem um método quantitativo para a geração de conceitos e discutem, também, a utilização de diagramas de ciclos causais – DCC para mapear feedbacks relacionados ao desenvolvimento de novos produtos. O método é bem adequado para a codificação das falas das equipes envolvidas, é rico na captura das crenças de como os processos governam a dinâmica de mercado, por meio dos DCC’s, mas não disponibiliza nenhuma informação quantitativa necessária para especificar e testar essas hipóteses.



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