4. Descrição textual: os especialistas são então direcionados a capturar suas “histórias” e escrevê-las na planilha. A descrição textual gera uma especificação mais detalhada e codificada do conhecimento dos especialistas estimulando-os à descrição dos relacionamentos de uma forma mais prática. Particularmente, para a especificação de um relacionamento não linear entre variáveis, os especialistas são direcionados a identificar pontos de ancoragem, razões ou dados para justificá-lo. Pontos de ancoragem são os valores requeridos pelo sistema (ex.: os despachos de mercadoria devem cair para zero quando os estoques zerarem) definidos por convenção (ex.: o valor para 2002 foi 1) ou dados que os especialistas tenham segurança. Um espaço separado da planilha deve ter sido disponibilizado para a definição e descrição de cada ponto de ancoragem.

5. Descrição gráfica: os especialistas devem agora, criar uma descrição gráfica do relacionamento. Esse processo é realizado em dois passos. Primeiro, os pontos de ancoragem são plotados em espaço específico da planilha. Em seguida, os especialistas consideram a forma do relacionamento entre os pontos de ancoragem e utilização seus conhecimentos do relacionamento entre os pontos de ancoragem para desenhar suas estimativas sobre o relacionamento. O facilitador deve enfatizar que o segundo passo é muito mais do que desenhar linhas retas, ilustrando o uso de relacionamentos não lineares para descrever o relacionamento. Isso não significa, necessariamente, o desenho de linhas com curvas suaves. O objetivo do método é explicitar e descrever o conhecimento dos especialistas tão objetivo quanto possível e não suas expectativas sobre a continuidade do relacionamento no futuro. Além disso, os especialistas devem explicar e providenciar justificativas e dados para todas as interações e possíveis descontinuidades para reforçar seus pontos de vista.



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