Os fluxos de caixa ainda podem
ser classificados em convencionais ou não convencionais.
O padrão convencional de fluxo de caixa consiste numa saída
de caixa seguida por uma série de entradas, ou seja com
apenas uma inversão de sinais. Exemplo
1.
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O padrão não convencional
de fluxo de caixa ocorre quando uma saída de caixa
inicial não é seguida por uma série de entradas
e/ou saídas. Quando isso ocorre, surgem sérias dificuldades
para se avaliarem projetos que serão abordados posteriormente.
Exemplo
2.
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Para fins de análise
de investimentos, o fluxo de caixa é sempre considerado em bases
incrementais. Isto quer dizer o seguinte: se uma empresa está fazendo
algum investimento em um ativo fixo, a lógica é que a alocação
destes recursos proporcione melhoria na atual situação da
empresa.
Obviamente, existem
“investimentos” destinados à substituição
de ativos, por desgaste ou obsolescência, que normalmente têm
a função de manter o nível de produtividade. Na verdade,
esta alocação de recursos deve ser considerada como reinvestimentos
referentes a projetos anteriores.
Portanto, os investimentos
reais têm a função de elevar o poder produtivo e elevar
a capacidade operacional de um empreendimento. Exemplo.
Como vimos, a montagem
do fluxo de caixa parte da demonstração do resultado do
exercício, e não é nada mais do que o lucro líquido
adicionado e/ou reduzido de alguns componentes que têm caráter
meramente contábil e não afetam o caixa da empresa quando
da sua contabilização.
Para efeitos
didáticos, trabalharemos apenas com a adição da despesa
de depreciação e despesas de amortização,
cujo efeito será estudado mais adiante. Exemplo
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