É interessante considerar também que nem sempre o conjunto de opções que consome todo o capital orçado seja necessariamente o melhor. Dentro do objetivo estrito de maximizar o Valor Presente Líquido das decisões de investimento, uma eventual ociosidade de recursos orçamentários poderá, às vezes, ser melhor.

Exemplo:

Quadro nº.03

Projeto
A
B
C
D
E
F
Valor do investimento necessário
500.000
300.000
400.000
200.000
100.000
450.000
Valor Presente dos benefícios econômicos esperados
650.000
360.000
460.000
220.000

105.000

540.000
Valor Presente Líquido
150.000
60.000
60.000
20.000
5.000
90.000
Taxa Interna de Retorno
40,0%
30,0%
20,0%
16,0%
10,0%
30,0%

Ao se incluir na relação uma proposta de projeto F, que requeira um investimento de R$ 450.000 e que apresente um Valor Presente Líquido (VPL) dos benefícios esperados de caixa de R$ 90.000, torna-se economicamente mais interessante à empresa decidir pelo investimento nos projetos A e F. Quadro nº.04.

Quadro nº.04

Combinações possíveis
Valor a investir
VPL
Classificação
Projetos AB
800.000
210.000
Projetos AC
900.000
210.000
Projetos ADE
800.000
175.000
Projetos ABD
1.000.000
230.000
Projetos ACE
1.000.000
215.000
Projetos BCDE
1.000.000
145.000
Projetos AF
950.000
240.000
 

Pode-se perceber que, mesmo aplicando apenas R$ 950.000, e, apesar de a empresa não precisar alocar totalmente os recursos destinados ao investimento, os projetos A e F estão proporcionando o maior retorno econômico dentre todas as combinações possíveis.

Resta à empresa empregar os R$ 50.000,00 “ociosos” no mercado ou em um projeto independente menor e rentável. Evidentemente, qualquer aplicação que se efetue com este recurso “ocioso” servirá para incrementar ainda mais a riqueza da empresa.



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