4 - Caso Creperia Papa Capim – Parte 6

A Sra. Andréa está numa situação extremamente conflitante quanto ao futuro de seus negócios e a tendência de seu mercado.

A economia vive um momento propício para expansão de negócios e a perspectiva dos analistas de mercado é que os indicadores melhorem ainda mais, principalmente no que tange a redução de taxas de juros. Isto implica em menor custo de financiamento e crescimento da economia.

Os dois projetos apresentados para abertura de filial se diferem basicamente pela localização e pelo montante a ser investido visto que os indicadores de resultado econômico projetados dos dois projetos são bastante similares e os recursos a serem utilizados para ambos, a princípio, são próprios.

Quadro nº.05

Período
0
1
2
3
4
5
VPL
Projeto Shopping
(65.000)
6.000
20.020
22.050 23.795 34.585 653
Projeto Bairro
(34.000)
3.855
8.450
10.400 14.800 19.175 575

Lembrando que a taxa mínima de retorno exigida pela Sra. Andréa é de 15%a.a. e o horizonte de projeção é de cinco anos em função da falta de cenários de longo prazo.

Como descrito no quadro nº.05, o projeto envolve a abertura de um box em outro shopping de grande movimento ou num bairro da cidade.

Refazendo seus cálculos e ponderando bastante com seus analistas, a Sra. Andréa resolve executar o projeto de menor valor de investimento, em função de não possuir capital próprio suficiente para executar o projeto do shopping center, cujo apelo de marketing ela julga até ser melhor que o ponto num bairro da cidade.

Além de não possuir os R$ 65.000,00 para investir no projeto do shopping, este recurso próprio utilizado pela sócia exige um retorno de 15%a.a. que aplicados a um recurso mais vultoso exige maiores resultados, o que pode não ocorrer.

Um dos analistas de investimento sugere enviar o projeto do shopping para um banco, no intuito de se tentar financiamento por meio do BNDES, que recentemente divulgou política de redução de taxa de juros e apoio às micro e pequenas empresas.



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