No entanto, na prática, não é isso que ocorre. Normalmente, os ativos possuem um valor de revenda no fim de sua vida útil contábil. Mesmo que pequeno ou simbólico, mesmo que só seja vendido como sucata, o ativo fixo pode, mesmo no fim de sua vida, possuir valor. Este valor é chamado residual.

Este valor residual pode alterar a viabilidade de um projeto em função de ser um fluxo de caixa positivo que em alguns casos é relevante para o projeto.

Resgatando o exemplo do motorista de táxi que possuía um projeto viável no início, e, ao considerar o reinvestimento necessário à continuidade das operações, inverteu-se a situação, e o mesmo acabou desistindo do projeto.


Mas se o seu veículo, ao final dos 6 anos, possuísse um valor residual? Na verdade é o que de fato ocorre. Exemplo.

Assim, fica o diagrama do projeto:

Notem que o fluxo do terceiro ano já é o líquido resultante da redução proporcionada pelo reinvestimento. Em contrapartida, observem que o fluxo do 6º ano se eleva e salta de R$ 10.100 para R$ 12.200,00 em função da adição do valor residual previsto de R$ 2.100,00.

Como conseqüência, o Valor Presente Líquido (VPL), que era negativo de R$116, tornou-se positivo em R$ 1.070. Já a Taxa Interna de Retorno, (TIR) que era de 9,9% , elevou-se para 10,8. Ambos indicadores sugerem a viabilidade do projeto.

Portanto, o reinvestimento e o valor residual são fatores importantes e devem ser levados em consideração quando da construção e análise dos projetos.



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