Uma decisão interessante seria tentar estender os negócios dos projetos com as mesmas condições, para que a empresa produzisse mais riqueza ao longo de um período maior.

Um exemplo clássico é o de projetos cujo material utilizado pode ser diferente e ao fim de sua vida útil tem que ser reposto, provocando um reinvestimento.

Montando-se o fluxo tem-se a seguinte configuração:

Projeto
Ano 00
Ano 01
Ano 02
Ano 03
Ano 04
Ano 05
Ano 06
Ano 07
Ano 08
Ano 09
Ano 10
Ano 11
Ano 12
Ano 13
Ano 14
Ano 15
Ano 16
Ano 17
Ano 18
Ano 19
Ano 20
Concreto
(12.500)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)

(1.250)

(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
(1.250)
Madeira
(6.200)
(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)

(2.100)

(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)
(2.100)

O detalhe é que estes projetos não geram receitas, mas sim apenas investimentos que produzem despesas de manutenção e, desta forma, os valores presentes líquido de ambos são negativos.

Portanto, a decisão, a princípio, deve recair sobre o projeto que gera menor VPL, ao contrário dos projetos vistos até então. Calculando-se o VPL destes projetos, tem-se o seguinte resultado:

Projeto
VPL
Concreto
(19.191)
Madeira
(12.767)

O VAUE pode ser utilizado, normalmente, em complemento ao VPL e, no caso acima, deve ser utilizado sob pena de decidir-se pelo projeto de estacas de madeira em função de possuir o menor VPL.



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