Alguns estudiosos admitem que o risco seja o grau de incerteza com relação a qualquer evento. Quanto maior o risco, maior a incerteza desse evento. Quanto menor o risco, menor a incerteza desse evento.

Se admitíssemos que se viva num ambiente de certeza, não haveria nenhum risco, ou seja, o futuro seria igual ao presente. O custo do dinheiro, por exemplo, seria zero, pois nenhum agente econômico se interessaria em trocar o presente pelo futuro. E aí as bases do capitalismo estariam minadas, pois o seu motor – que é o lucro – estaria ausente.

Alguns gostam de fazer analogias entre o ciclo econômico (que tem desaceleração, recessão, recuperação e auge) e o corpo humano, ou seja, é necessário que haja diversos agentes (bactérias, vírus, febres, doenças, alergias, alterações hormonais, excesso ou carência de vitaminas e sais minerais etc.) que provoquem alterações saudáveis e prejudiciais no funcionamento do corpo humano, como forma do seu próprio dinamismo para a vida e morte dos seres humanos.


O grau de incerteza de um evento é conhecido como risco e está intimamente associado à probabilidade de ocorrência desse evento. O evento certo terá 100% de probabilidade de ocorrer, logo, qualquer incerteza terá a probabilidade inferior a 100%. Tudo depende de uma dada distribuição de probabilidades, considerando a média e o desvio-padrão: quanto maior/menor o desvio-padrão, maior/menor será o risco da variável em estudo.

Assim, é por intermédio das probabilidades que se pretende captar a influência da experiência, do julgamento e do ambiente em diferentes situações de projeções dos resultados, relacionados a uma questão que será objeto de decisão.



Copyright © 2006 AIEC.