• Risco não-sistemático ou diversificável

O risco não-sistemático ou diversificável é aquele que pode ser total ou parcialmente diluído pela diversificação da carteira. Está relacionado mais diretamente com as características básicas do título e do mercado de negociação.

Esse é um risco intrínseco aos ativos e passivos financeiros. Tomemos como exemplo o caso de commodities, como ouro ou petróleo. Se existe uma descoberta de jazidas de ouro e de poços de petróleo, aumentará a oferta desses produtos e, em conseqüência, afetará os seus preços de equilíbrio, admitindo-se que não exista profunda alteração de suas demandas.

No caso de ativos financeiros, como o caso de aplicações financeiras em títulos públicos e privados e em operações referenciadas em moeda estrangeira ou variação cambial, existe o risco próprio de cada banco e do próprio sistema bancário.

Se o Banco Central eleva a taxa básica de juros, os ativos financeiros que rendem juros vão ter seus preços alterados, podendo provocar riscos nos aplicadores financeiros. Também acontece quando existe uma valorização ou apreciação cambial (a moeda estrangeira passa a ficar mais cara em relação à moeda nacional), fazendo que as aplicações financeiras rendam mais e, em conseqüência, provocam alterações nos seus preços.

As empresas financeiras e não-financeiras também têm riscos operacionais e não-operacionais, o que vai influenciar nos seus resultados, podendo gerar lucros ou prejuízos.



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