| Resumo
O risco pode ser tratado com base em probabilidades e ser entendido como uma probabilidade (resultados prováveis em casos possíveis), e também como um desvio padrão (medida de dispersão dos valores em relação à média ou raiz quadrada da variância). O risco pode ser definido como a possibilidade de perda ou o grau de incerteza com relação a um evento. Mesmo que se tenham dois casos de aplicação financeira com os dois valores esperados de retorno (ou retorno médio), será necessário calcular a dispersão de seus valores em torno desse retorno médio, para ter-se noção do risco. Quanto maior o desvio padrão, maior o risco. Quanto menor o desvio padrão, menor o risco. Entretanto, essas informações podem não ser suficientes no processo decisório de escolha do ativo ou passivo financeiro, por isso é que se introduziu o conceito de coeficiente de variação, que é uma relação entre o desvio-padrão e a média, como medida de risco. Quando se trata de decisão financeira, o conceito de risco é importante para a variável-objetivo, pois pode ser um valor futuro de resgate da aplicação financeira ou o pagamento de uma dívida, ou então é uma decisão sobre a melhor taxa de juros tanto para o ativo ou passivo financeiro. Em geral, os tipos de riscos a que estão sujeitos os ativos e passivos financeiros podem ser subdivididos em risco sistemático ou conjuntural e risco não-sistemático ou próprio. Pouco se pode fazer para minimizar o risco sistemático, como é o caso da diversificação das aplicações. O risco não-sistemático pode ser minimizado pela competência dos gestores, entendida como conhecimento, habilidade e atitude. A fórmula de Fischer é utilizada para o cálculo de investimentos sujeitos à inflação (ou taxa de juros real) embutida nas taxas de juros nominais. |
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