Resumo
Um aplicador financeiro que possui apenas um título deve usar o retorno esperado como medida da rentabilidade desse título. O desvio-padrão ou a variância são as medidas adequadas do risco do título. Já o aplicador financeiro que possui uma carteira diversificada preocupa-se com a “contribuição” de cada título ao retorno esperado e ao risco da carteira. O retorno esperado de um título é a medida correta da contribuição desse título ao retorno esperado da carteira. Entretanto, nem a variância, nem o desvio-padrão do retorno desse título são medidas apropriadas da contribuição do título ao risco de uma carteira. A contribuição de um título ao risco de uma carteira tem como medida mais correta um indicador denominado beta – que é o nome dado ao coeficiente que mede a sensibilidade das taxas de retorno de um portfólio ou de um título, em relação aos movimentos do mercado. A variância de uma carteira depende das variâncias dos retornos dos títulos individuais e da covariância entre os retornos dos dois títulos. A variância de um título mede a variabilidade dos retornos deste; a covariância mede a associação entre os retornos dos dois títulos. Dadas as variâncias dos retornos dos títulos, uma relação ou covariância positiva entre os retornos dos dois títulos aumenta a variância de toda a carteira. Uma relação ou covariância negativa entre os retornos dos dois títulos reduz a variância da carteira. Além de se calcular a variância e o desvio-padrão para a variabilidade de ações individuais, é necessário medir a relação entre a taxa de retorno de uma ação e a taxa de retorno de outra ação. Com isso, é preciso uma medida estatística de associação entre duas variáveis, como é o caso da covariância e a correlação, pois os retornos de títulos individuais estão relacionados uns aos outros. A covariância é uma estatística que mede a associação entre os retornos de dois títulos. Alternativamente, essa associação pode ser expressa em termos de correlação entre os dois títulos. A covariância e a correlação são elementos fundamentais para o entendimento do coeficiente beta, e medem a intensidade com a qual duas variáveis estão associadas. O Modelo de Precificação de Ativos ou CAPM (Capital Asset Pricing Model) diz que o retorno esperado de um título está linearmente relacionado positivamente a seu beta. Curva do Mercado de Capitais – CMC ou Capital Market Line – CML, ilustra como são distribuídos os ativos financeiros de acordo com a sua liquidez nos mercados financeiros e de capitais. O mercado de capitais deve ser eficiente em três níveis, em todos os mercados financeiros globalizados: informacional, alocacional e operacional. Um mercado eficiente existirá somente quando:
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