| Resumo
Um dos principais tipos de risco a que estamos expostos em finanças é a inflação. O efeito da inflação sobre as taxas de juros é captado pela fórmula de Fischer. A teoria do portfólio é apresentada essencialmente pela composição de uma carteira ótima de ativos, tendo por objetivo principal maximizar a utilidade (grau de satisfação) do investidor em relação risco/retorno. O retorno esperado de uma carteira composta por mais de um ativo é definido pela média ponderada do retorno de cada ativo em relação a sua participação no total da carteira. Para o cálculo do risco de um portfólio, é necessário levar em consideração não apenas a participação e o risco de cada ativo individualmente, mas também como os ativos se correlacionam. O risco envolve o estudo de decisões de uma carteira composta preferencialmente de um só ativo. Entretanto, é importante salientar que, para o estudo do mercado financeiro, deve-se analisar o risco de uma carteira composta por mais de um ativo.
O risco de uma carteira de ativos raramente é anulado pela presença de ativos perfeita e opostamente relacionados, devendo a unidade decisória preocupar-se, nessas condições efetivas, em minimizar seu valor, mediante a seleção de ativos cujos retornos apresentam correlações mais divergentes possíveis. O risco sistemático não pode ser eliminado (ou reduzido) mediante a diversificação, estando sempre presente na estrutura do portfólio. Ao repartir eficientemente as aplicações em ativos com co-variâncias inversas, consegue-se reduzir o risco total de uma carteira pela eliminação (ou redução) do risco diversificável, mantendo-se, contudo, o risco sistemático comum a todos os ativos. O processo de diversificação do risco é uma medida estratégica indispensável de ser adotada em ambientes sob condições de incerteza. O risco diversificável é aquele que pode ser total ou parcialmente diluído pela diversificação da carteira. Está relacionado mais diretamente com as características básicas do título e do mercado de negociação. O risco total de qualquer ativo é mensurado pela soma entre o risco sistemático e o risco não sistemático. As aplicações que têm risco alto apresentam maior dispersão dos valores em torno do retorno esperado. A mais elevada medida de dispersão (variância e desvio-padrão) de um ativo revela seu maior grau de risco em relação ao outro ativo. Ou seja, a variabilidade maior da média (retorno esperado) de um título em relação aos possíveis resultados evidencia alta expectativa de risco desse ativo. |
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