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3 - Índice de Treynor O índice
de Treynor relaciona o prêmio pelo risco pago por uma carteira,
medido pelo retorno [E (R)] em excesso ao de um título livre de
risco (Rf), com o coeficiente beta da carteira, expressão de seu
risco sistemático.
Quanto mais elevado apresentar-se o índice de Treynor, mais alto é o retorno da carteira por unidade de risco assumido, indicando um melhor desempenho do investimento. Podem ser
encontrados resultados diferentes no desempenho de uma carteira quando
avaliado pelo Índice de Sharpe e pelo Índice de Treynor.
O comportamento conflitante pode ser explicado, em sua maior parte, pela
estrutura do risco da carteira. O índice de Treynor relaciona o
prêmio unicamente com a medida de risco sistemático (coeficiente
Beta), enquanto o Índice de Sharpe adota o desvio-padrão
(risco total: sistemático e diversificável) como medida
de risco.
Também, podemos ter a seguinte relação:
Quando existe uma elevação na taxa de juros de mercado há uma elevação no PTf. Assim, caso haja negociação no mercado desse título de renda fixa e exista um valor de resgate previamente definido, há, portanto, uma redução do PTo. Ou seja, existe uma relação inversa entre a rentabilidade e o preço do título de renda fixa no presente (PTo). O conceito de held-to-maturity ou valor nominal é dado quando o rendimento de um título de renda fixa prefixada ou pós-fixada tem o seu cálculo pelo rendimento histórico, sem considerar, portanto, o seu valor de mercado. É o caso, portanto, da equação acima PTf. A formação do preço dos títulos no mercado encontra-se relacionada com o comportamento da taxa de juros. Como o preço de mercado é obtido descontando-se os fluxos de rendimentos pela taxa de juros requerida, o título desvaloriza-se conforme os juros sobem, e apresenta valorização quando as taxas declinam. |
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