4 - Marcação a mercado (Mark-to-market – MtM)


A marcação a mercado é um instrumento para gerenciar o risco de mercado, e ajuda a mitigar os prejuízos dos depositantes e dos detentores de passivos quando os bancos “quebram”.

A marcação a mercado consiste, portanto, em atualizar os ativos financeiros em poder dos bancos. Se um banco declara que em seus passivos existem inúmeros ativos financeiros que são contabilizados com registros de custos históricos ou nominais ou originais, pouco importa ao mercado esses valores, pois se tivessem que ser vendidos para serem apurados recursos financeiros poderiam valer mais ou menos. Por exemplo, as ações, como são valores mobiliários variáveis, estão sujeitos a ter valores acima ou abaixo do seu valor nominal.

Vejamos os exemplos de marcações a mercado 1 e 2.

O mercado a termo é um importante exemplo para se obter o valor esperado dos ativos em diferentes momentos do futuro. Em sua forma mais primitiva, um mercado a termo pode conter alguns preços para algumas datas futuras, quando o mercado a termo se aperfeiçoa e se torna mais líquido, é possível traçar uma curva futura, em que os valores esperados podem ser projetados para, virtualmente, todas as datas entre hoje e alguns anos no futuro. Esse conhecimento das melhores “adivinhações” das variações futuras bem como a capacidade de fazer transações agora, para o futuro, permitem aos participantes injetarem maior precisão em seu planejamento e, ao fazerem isso, diminuírem os efeitos negativos de não saber o que acontecerá no futuro.



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