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5 - Medidas de sensibilidade para mensuração do risco de mercado A cronologia dos instrumentos de gestão de risco iniciou em 1938, com a Duration de títulos de renda fixa, passou por Markowitz em 1952; modelo de precificação de ativos do Sharpe em 1963; modelo de precificação de opções de Black & Scholes; Acordo de Basiléia em 1988; Testes de estresse em 1992; Value at Risk em 1993;e, o RiskMetrics do Banco JPMorgan em 1994. Dentre todos, para o risco de mercado, destacou-se a ferramenta conhecida como Valor sob Risco (Value at Risk-VaR), que é um método de fácil compreensão e amplamente utilizado para a gestão, mensuração e controle dos diversos riscos de mercado. Por meio de técnicas estatísticas, o VaR mensura, em condições normais de mercado e considerando um certo grau de confiança num horizonte de tempo, a perda esperada máxima de um título ou de uma carteira de títulos. Exemplos: 1, 2 e 3. Pode-se, portanto, entender o VaR como uma medida que evidencia a exposição da carteira ao risco de mercado, bem como suas chances de perdas. É uma medida que resume a perda máxima esperada, facilitando bastante à compreensão do risco de uma carteira. Um modo prático de utilização do VaR ocorre quando, uma vez calculado o VaR, o investidor manifesta seu conforto com relação a ele se comparado com o retorno esperado pela carteira. Caso haja desconforto, a carteira deve sofrer uma realocação de modo a ajustar o VaR ao padrão de risco do investidor. Existem diversos modos de calcular o VaR de uma carteira, destacando-se os modelos histórico, paramétrico, não-paramétrico e o método de Monte Carlo. Como
deve ser a escolha do modelo de VaR? - Como se sabe, todo modelo
é uma tentativa de melhor aproximação da realidade.
Os modelos de VaR são, nesse sentido, uma tentativa de inferir
a perda máxima de uma carteira. A escolha do modelo mais adequado
passa por uma série de passos, entre eles um estudo minucioso da
distribuição de probabilidade dos retornos da carteira de
investimentos sob análise. No caso do VaR paramétrico, deve
ser assumido que a distribuição de probabilidade é
normal, mas na maioria dos casos isso não é verificado.
Uma vez escolhido o modelo a ser utilizado, ele deve ser testado. Um método
para testar o bom uso de um modelo de VaR é o Back Test.
Por exemplo.
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