O Pilar II refere-se aos métodos de supervisão e favorece o estilo de supervisão de revisão contínua. Isso inclui a flexibilidade de exigir uma reserva de capital além do nível mínimo de 8%, de acordo com o grau de sofisticação das relações e da capacidade do banco de estabelecer um padrão de controle interno. Testes de estresse também serão encorajados.

O Pilar III é uma tentativa de incluir a disciplina de mercado, concedendo aos participantes do mercado, tais como os acionistas e clientes, informações com maior transparência e comparabilidade das informações suficientes para viabilizar uma avaliação da gestão dos riscos efetuados pelos bancos e seus níveis de adequação de capital.

O Comitê de Basiléia considera que a segurança e a saúde do sistema financeiro em um mundo dinâmico e complexo só podem ser obtidas com a combinação de supervisão, disciplina de mercado e efetiva administração interna dos bancos. Sob essa visão, a racionalidade do Basiléia II apóia-se na necessidade de construir um arcabouço com maior flexibilidade e sensibilidade aos riscos, mais adequado às constantes transformações dos mercados financeiros e das práticas de supervisão e gestão.

Vantegens do Acordo de Basiléia II em relação ao 1º Acordo

Basiléia I
Basiléia II
Foco em única medida de risco Maior ênfase nas metodologias internas dos próprios bancos, na fiscalização dos organismos de supervisão e na disciplina de mercado.
Único e mesma abordagem aplicada a todos os bancos Flexibilidade, amplo menu de abordagens mais adequado para bancos com graus distintos de sofisticação e perfil de risco, incentivos para a melhor gestão dos riscos.
Estrutura ampliada de prescrições Estrutura mais simples, porém mais complexa, com maior sensibilidade ao risco.


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