- A
terceira alternativa seria utilizar um instrumento derivativo,
como, por exemplo, um swap. Considere que a empresa anteriormente
citada possui aplicações em taxas prefixadas. Neste caso,
a empresa poderia comprar um
swap DI x Pré, ou ainda IPCA
x Pré, IGP-M x Pré. Poderia também utilizar
instrumentos do mercado futuro, como o contrato futuro de DI de um dia.
Com essa
estratégia, a empresa está protegida apenas contra variações
da taxa de juros imediatamente após a compra do título.
Suponha que, após um ano, a taxa se altere para 7% ao ano. O desembolso
da empresa ocorrerá em 4 anos e a nova duração passa
a ser:
D = [{[R$84,6/(1,07)]/R$1.000} x 1] + [{[R$84,6/(1,07)2]/R$1.000}
x 2] + [{[R$84,6/(1,07)3]/R$1.000} x 3] +[{[R$84,6/(1,07)4]/R$1.000}
x 4] +[{[R$1.084,6/(1,07)5]/R$1.000} x 5] = 4,301 anos
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A duração
do título se encontra descasada da maturidade do desembolso. Portanto,
a imunização por meio da duração é
um problema dinâmico. Sempre que a taxa de juros da economia se
modificar, a instituição deverá ajustar sua carteira
de títulos para que esta duração fique igual à
duração do desembolso. Isso é um dos instrumentos
de gestão de risco. |