Resumo

As finanças operacionais referem-se ao funcionamento do dia a dia da empresa e as finanças estruturais referem-se ao planejamento da estrutura financeira da empresa.

Alguns autores classificam as finanças operacionais como finanças de curto prazo (gestão do ativo circulante (AC) e passivo circulante (PC)) e as finanças estruturais como finanças de longo prazo (gestão do ativo permanente (AP) e dos recursos permanentes (RP)).

A vertente financeira da gestão das operações se resume em grande parte, na previsão antecipada das necessidades de recursos negociados, com a finalidade de poder negociá-los com tempo e sem sufoco. Cabe à direção financeira obter recursos apropriados no que se refere à quantia, custo e prazo para financiar os investimentos necessários para cumprir os objetivos da empresa.

O capital de giro pode ser obtido subtraindo o passivo circulante do ativo circulante (CG = AC – PC) ou subtraindo os recursos permanentes do ativo permanente (CG = RP – AP).

A necessidade operacional de capital de giro (NCG) reflete o volume de recursos demandado pelas atividades operacionais da empresa, determinadas em função de suas políticas de compra, vendas e estocagem.

A diferença entre o capital de giro (fonte de recurso) e a necessidade de capital de giro (aplicação de recurso) determina o saldo em tesouraria.

Se a empresa consegue negociar sempre os recursos de curto prazo na quantidade exata para atender as necessidades de recursos negociados (RN), o equilíbrio financeiro será perfeito, pagar-se-á a todos e em tempo hábil e se manterá igualmente a tesouraria desejada.

Se os recursos de curto prazo são inferiores às necessidades de recursos negociados (RN) a diferença ficará coberta com recursos forçados (RF) ou mal negociados, evidenciados tipicamente por déficits de tesouraria ou dívidas não quitadas no prazo.



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