Resumo

A análise das demonstrações financeiras é tão antiga quanto a própria Contabilidade. A análise horizontal da evolução dos dados apresentados nos demonstrativos contábeis, complementada pela análise horizontal dos mesmos, são as técnicas mais utilizadas na análise das demonstrações financeiras.

Outra forma de análise dos documentos contábeis são os chamados índices financeiros, pois permitem uma visão mais realista da situação patrimonial da empresa, além de possibilitar a correlação entre diferentes grupos de contas e até mesmo de diferentes demonstrações financeiras.

A análise horizontal é a comparação do desempenho dos vários grupos de contas por dois ou mais anos.

A análise vertical das demonstrações financeiras constitui-se de um processo desenvolvido por meio de comparações relativas entre valores relacionáveis identificados em uma mesma demonstração contábil.

A principal vantagem na utilização dos índices financeiros na análise dos demonstrativos financeiros está no fato de que eles podem ajudar a prever o potencial de geração de lucro e o caixa da empresa.

Os indicadores de liquidez visam medir a capacidade de pagamento de uma empresa, isto é, sua habilidade em cumprir corretamente as obrigações passivas assumidas. Os principais indicadores de liquidez são o da liquidez imediata, o da liquidez corrente e o da liquidez seca.

O quociente de liquidez imediata representa o valor que a empresa possui de imediato para saldar suas dívidas de curto prazo.

O quociente de liquidez corrente refere-se à relação existente entre o ativo circulante e o passivo circulante, ou seja, para cada R$ 1,00 em bens e direitos circulantes, quanto a empresa deve no curto prazo.

Finalmente, o quociente de liquidez seca retira do numerador o ativo menos líquido que são estoques. Dessa maneira, sobrariam apenas as contas caixa e contas a receber, ou seja, dinheiro e haveres de mercadorias ou serviços que já foram vendidos e só faltam serem recebidos.



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