Na prática, a carteira de mercado, pela dificuldade evidente de ser formada, é obtida por alguma medida existente. Por exemplo, a carteira de mercado no Brasil pode ser representada pelo Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo).

Com base na análise da curva de mercado de capitais e da carteira de mercado, Sharpe percebeu que não era necessário calcular as covariâncias entre todos os ativos com risco de uma determinada carteira. O que realmente importava era a correlação entre os ativos e a carteira de mercado.

Dessa conclusão, originou-se a equação que ficou conhecida como a equação básica do CAPM.

O Beta (β) pode ser entendido como o risco sistemático de um ativo, ao passo que o desvio-padrão é a medida do risco total de um ativo, que é o resultado da soma do risco sistemático com o risco específico.

Na visão de Sharpe, o mercado precifica os ativos apenas com base no risco sistemático (β), uma vez que o risco específico pode ser neutralizado pela formação de carteiras diversificadas.



Copyright © 2006 AIEC.